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    STF inicia nesta semana julgamento dos primeiros réus pelo terrorismo de 8 de janeiro

    Os primeiros serão julgados por associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe, dano qualificado pela violência e grave ameaça

    Manifestantes invadem Congresso, STF e Palácio do Planalto. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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    247 - Oito meses após os manifestantes golpistas terem devastado as sedes dos Três Poderes em Brasília, o Supremo Tribunal Federal (STF) está prestes a iniciar os primeiros julgamentos relacionados aos eventos de 8 de janeiro, informa o jornal O Globo. Na quarta-feira, começarão a ser analisados os casos de três dos 1.341 réus denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que foram classificados pelo órgão como "executores" desses atos.

    Os julgamentos começam justamente nos dias finais da ministra Rosa Weber no STF. Presidente da Corte, ela convocou sessões extras para garantir sua participação na análise desses casos. A ministra se destacou como uma das principais autoridades a condenar os acontecimentos que ela frequentemente se refere como o "dia da infâmia".

    No STF, há uma grande expectativa de que esses julgamentos tenham um forte impacto simbólico, com mensagens contundentes e resultem em punições exemplares. Para evitar que esses processos prejudiquem a tramitação de outros assuntos pendentes na Corte, os julgamentos dos demais réus estão programados para ocorrer no plenário virtual, onde os ministros apresentam seus votos por meio de um sistema, sem debates públicos, leitura dos argumentos e fora das transmissões da TV Justiça.

    Os três primeiros réus a serem julgados pelo plenário do Supremo em relação aos eventos de 8 de janeiro são Aécio Lúcio Costa Pereira, de 51 anos, Thiago de Assis Mathar, de 43 anos, e Moacir José dos Santos, de 53 anos. Eles enfrentam acusações da PGR relacionadas à participação na depredação de prédios públicos e são acusados de crimes como associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, incluindo o uso de substâncias inflamáveis. Entre esses três réus, apenas Santos está em liberdade.

    Em suas alegações finais apresentadas ao Supremo em agosto, a PGR solicitou que 40 réus, incluindo os três mencionados anteriormente, sejam condenados a penas de até 30 anos, argumentando que as punições deveriam servir como exemplos para outros casos similares.

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