Supremo barra estratégia de Fux para salvar Lava Jato
Plano do presidente do STF era retirar a Lava Jato da alçada da Segunda Turma
247 - A principal estratégia adotada pelo ministro Luiz Fux ao chegar à presidência do STF (Supremo Tribunal Federal) para frear as sucessivas derrotas da Lava Jato na corte está parada no tribunal. Medida de envio de casos ao plenário não surte efeito, 250 dias após a retirada de ações penais e inquéritos das turmas, aponta reportagem da Folha de S.Paulo.
Em outubro do ano passado, menos de um mês após assumir o comando do Supremo, Fux conseguiu aprovar uma mudança no regimento que transferiu para o plenário a competência para julgar inquéritos e ações penais.
A ideia era retirar a Lava Jato da alçada da Segunda Turma, que tem maioria crítica aos métodos da operação, e usar o plenário virtual para dar celeridade à tramitação das investigações.
Os ministros com perfil contrário às apurações iniciadas em Curitiba, porém, não têm aceitado analisar processos criminais no ambiente online.
Quando esses casos são levados para o plenário virtual, os magistrados costumam pedir o chamado destaque, o que interrompe o julgamento e obriga que o assunto seja retomado em sessão do plenário físico.
Assim, 250 dias depois da aprovação da mudança no regimento, os 11 ministros não se reuniram em sessão presencial nenhuma vez para julgar processos relativos à Lava Jato.
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