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    SUS tem déficit de 18 mil leitos hospitalares

    O Conselho Federal de Medicina alerta que há um déficit de 18,2 mil leitos hospitalares no Sistema Único de Saúde (SUS). Entre janeiro de 2011 e janeiro de 2020, 20 estados perderam leitos do SUS

    Acabar com a demorada procura por leitos hospitalares pode salvar vidas! E foi pensado nisso que a startup beeIT – Sistemas de Saúde, empresa incubada no Centro de Empreendimentos em Informática da UFRGS, desenvolveu a ferramenta Leithos; o analista de sistemas e CEO, Sandro Pinheiro, o analista de sistemas, Leonel Pinheiro, e o desenvolvedor, Giancarlo Soares, ambos diretores desenvolveram o novo aplicativo para reduzir em até 60% a ociosidade de leitos hospitalares, promovendo uma gestão inteligente e a otimização das vagas; a ferramenta foi concluída um ano e quatro meses (Foto: Leonardo Lucena)

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    247 - O Conselho Federal de Medicina fez um levantamento que constatou um déficit de 18,2 mil leitos hospitalares no Sistema Único de Saúde. A desativação progressiva dessas unidades de saúde vem ocorrendo desde 2011.

    A lacuna foi parcialmente preenchida durante a pandemia do novo coronavírus, com a criação de hospitais de campanha no país, mas o cenário ainda é grave, segundo especialistas. 

    O levantamento do Conselho Federal de Medicina citado em reportagem do Globo mostra que entre janeiro de 2011 e janeiro de 2020, 20 estados perderam leitos do SUS. Com saldo positivo de leitos, sobraram apenas Rondônia, Roraima, Tocantins, Espírito Santo e Mato Grosso. Amapá e Santa Catarina permaneceram estáveis.

    O levantamento do Conselho Federal de Medicina também chama atenção para o fechamento dos hospitais de campanha. No Rio de Janeiro, o governo decidiu, no último dia 17, fechar os hospitais de campanha do Maracanã e de São Gonçalo. Apesar da promessa de sete unidades do tipo para atender pacientes com Covid-19, esses dois foram os únicos inaugurados, porém já interromperam os atendimentos. Os pacientes foram transferidos a outros hospitais.

    Já em São Paulo, o hospital de campanha do Pacaembu também encerrou as atividades no final de junho, após erguer estruturas de atendimento para 200 pacientes. O acordo previa o funcionamento do local até o final de julho.

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