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    Transparência Internacional apoiou perseguição a Lula, diz Pimenta

    Ministro da Secom questionou a neutralidade da ONG

    Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

    247 - O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, afirmou nesta terça-feira (6) que a Organização Não Governamental Transparência Internacional apoiou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e a “prisão e perseguição” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2018.

    Em entrevista ao Poder360, o chefe da Secom questionou a neutralidade da ONG, que rebaixou a nota do Brasil no ranking anual de corrupção.

    “Será que uma ONG que claramente optou em apoiar o impeachment contra a presidente Dilma, apoiar a prisão e a perseguição ao presidente Lula – que foram anuladas pelo STF – tem a isenção necessária para emitir esse tipo de julgamento?”, questionou.

    O ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), pediu a abertura de uma investigação contra a ONG Transparência Internacional na segunda-feira (5). 

    Para Pimenta, a investigação é importante porque pode elucidar quem são os financiadores da ONG e se há ou não ligação da organização com o ex-promotor Deltan Dallagnol e com o ex-juiz Sergio Moro quando atuavam na Lava Jato.

    Na semana passada, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, criticou a relação entre a Operação Lava Jato e os Estados Unidos após a ONG estrangeira lavajatista Transparência Internacional atacar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao sugerir uma piora do Brasil no corrupção em 2023.

    O chefe da Secom destacou uma matéria do jornal francês Le Monde que denunciou um conluio entre EUA e Lava Jato. Segundo a reportagem, publicada em 2021, começou em 2007 o estreitamento das relações entre os EUA e o senador Sergio Moro (União Brasil-PR), que, em 2014, seria juiz da Operação Lava Jato, com início naquele ano. Depois, em, 2021, ele foi declarado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal.

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