TSE exclui Forças Armadas da lista de entidades que podem fiscalizar urnas
Proposição do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, revê atribuição de militares nas eleições e foi apoiada por unanimidade
247 - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tomou uma decisão unânime de modificar a lista de entidades autorizadas a participar da fiscalização do sistema eletrônico de votação, excluindo as Forças Armadas. Esta medida foi adotada com o intuito de evitar potenciais controvérsias relacionadas à atuação dos militares nas eleições do ano passado, durante o governo Jair Bolsonaro (PL), segundo informações do jornal Valor.
A alteração na lista de entidades habilitadas para a fiscalização das urnas eletrônicas foi tomada em um contexto de debate sobre a integridade e transparência do processo eleitoral. A participação das Forças Armadas nas eleições passadas gerou preocupações e críticas de diversos setores da sociedade, levando o TSE a reavaliar as regras de fiscalização.
A decisão reflete a preocupação das autoridades eleitorais em assegurar a credibilidade e a transparência do sistema de votação no Brasil. A medida visa garantir que a fiscalização das urnas eletrônicas seja conduzida de forma imparcial e sem influências externas que possam colocar em dúvida a integridade do processo eleitoral.
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