TSE inclui financiamento dos atos de 7 de setembro no inquérito contra Bolsonaro
O Judiciário quer saber se houve pagamento de transporte, diárias, quem participou da organização das manifestações contra a democracia e se houve conteúdo de campanha eleitoral antecipada nos atos
247 - O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Luís Felipe Salomão, incluiu na investigação sobre Jair Bolsonaro que corre no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a apuração sobre a origem do financiamento dos atos golpistas do 7 de setembro. O Judiciário quer saber quem realizou o pagamento de transporte, diárias, quem participou da organização das manifestações e se elas tiveram conteúdo de campanha eleitoral antecipada.
De acordo com informações da GloboNews, a investigação pretende apurar eventual abuso de poder econômico e político, fraude, condutas vedadas a agentes públicos, corrupção, uso indevido dos meios de comunicação social, corrupção, fraude, condutas vedadas a agentes públicos e propaganda extemporânea (antecipada).
O inquérito administrativo no TSE foi consequência de um procedimento aberto para que autoridades públicas do país apresentassem provas de fraude no sistema eletrônico de votação nas eleições de 2018, em particular nas urnas eletrônicas. No dia 2 de agosto, o tribunal abriu um inquérito administrativo contra Bolsonaro por causa dos ataques dele à confiabilidade das urnas.
Participantes dos atos bolsonaristas do 7 de setembro fizeram ataques ao Supremo Tribunal Federal, como uma tentativa de estimular um golpe no país. E uma das estratégias adotadas por Bolsonaro, antes dos atos, foi também criticar a segurança do sistema eleitoral brasileiro, ao sinalizar que não aceitará uma eventual derrota em 2022 caso não haja o voto impresso.
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