Um dia após defender que o país seja a "pátria de máscaras", Queiroga critica uso obrigatório
"Não é com lei, obrigando as pessoas a usar máscaras e multando as pessoas na rua que vamos resolver esse problema, é uma questão de conscientização. Cada um tem que saber seu papel", afirmou o ministro da Saúde Marcelo Queiroga
247 - Marcelo Queiroga, ministro da Saúde que tomou posse está semana, ocupando o lugar de Eduardo Pazuello, disse neste sábado que é contra leis que obriguem o uso da máscara. A declaração vem um dia depois de defender que o Brasil deveria ser a "pátria de máscaras".
"Não é com lei, obrigando as pessoas a usar máscaras e multando as pessoas na rua que vamos resolver esse problema, é uma questão de conscientização. Cada um tem que saber seu papel", afirmou Queiroga em vídeo publicado nas redes sociais.
Outra contradição do ministro é a determinação feita por ele do uso de máscaras dentro do Ministério da Saúde, em Brasília. A medida segue a lei sancionada por Jair Bolsonaro, que determina o uso obrigatório da máscara em locais públicos como forma de combate à Covid-19. A obrigatoriedade do item de proteção foi vetada por Bolsonaro apenas em estabelecimentos comerciais, industriais e de ensino, templos religiosos e demais locais fechados em que haja reunião de pessoas.
Apesar de não defender a obrigatoriedade, Queiroga voltou a ser ambíguo ao reforçar a importância do item. "Além da questão das vacinas, é muito importante orientar acerca do uso das máscaras. As máscaras ajudam a bloquear a circulação do vírus. Se todos usassem máscara, o efeito seria semelhante ao de vacinar a população do nosso país", disse o ministro.
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