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    "Veto dos EUA deixa claro quem quer a paz e quem quer o sofrimento", diz Gleisi

    No Conselho de Segurança da ONU, os Estados Unidos vetaram resolução brasileira que previa a abertura de corredores humanitários em Gaza e o fim das hostilidades

    (Foto: Reuters | Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

    247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), usou as redes sociais para afirmar que o veto dos Estados Unidos à resolução brasileira, apresentada nesta quarta-feira (18) ao Conselho de Segurança da Organização das naçõe Unidas (ONU), “deixa claro quem quer a paz e quem quer prolongar o sofrimento das populações civis”. Ainda segundo ela, o veto foi “político”. >>> Com veto dos EUA, Conselho de Segurança da ONU rejeita resolução brasileira sobre conflito entre Israel e Hamas

    “O veto dos EUA à resolução construída pelo Brasil, em diálogo com os membros do Conselho de Segurança, deixa claro quem quer a paz e quem quer prolongar o sofrimento das populações civis. Foi um veto político, para eliminar as chances de uma solução negociada multilateralmente. Querem seguir o caminho da violência e se impor pela força.  Mas não vamos desistir de um cessar-fogo para poupar vidas inocentes, evitar mais crimes de guerra e construir a paz, como vem fazendo tenazmente o presidente Lula”, postou Gleisi na rede social X, antigo Twitter.  >>> "Injustificável", diz Lula sobre ataque israelense a hospital em Gaza

    O texto da resolução brasileira propunha um cessar-fogo das hostilidades entre Israel e o Hamas, além da criação de corredores humanitários. A proposta foi vetada pelos Estados Unidos apesar dos outros 12 votos favoráveis. >>> Manifestantes tentam invadir embaixada do EUA no Líbano e entram em confronto com forças de segurança (vídeos) 

    São membros permanentes do grupo - e têm direito a veto - China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos. Os membros do conselho rotativo são a Albânia, Brasil, Equador, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique, Suíça e Emirados Árabes. >>> Após massacrar palestinos em hospital, Netanyahu diz ter "apoio inequívoco" dos EUA

    A proposta brasileira buscava estabelecer uma pausa humanitária em Gaza e a votação desta quarta-feira (18) era considerada um teste de credibilidade para o Conselho de Segurança, já que nos últimos sete anos não conseguiu aprovar nenhum acordo entre as principais potências mundiais em relação à crise entre palestinos e israelenses. >>> Biden nega realidade e diz que "parece que não foi Israel" quem provocou o massacre em hospital

     

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