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Wajngarten será indiciado pela PF em inquérito que apura venda ilegal de joias sob Bolsonaro

Com aval de Bolsonaro, emissários do ex-mandatário teriam desviado e vendido ilegalmente joias da Presidência no exterior

Fabio Wajngarten e Jair Bolsonaro (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

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247 - Fábio Wajngarten, que ocupou o cargo de chefe da Secretaria de Comunicação (Secom) no governo Jair Bolsonaro (PL) e atualmente é um dos mais próximos auxiliares do ex-mandatário, será indiciado pela Polícia Federal (PF) em um dos inquéritos que investigam o ex-ocupante do Palácio do Planalto. O foco das investigações é o caso das joias recebidas por Bolsonaro durante seu mandato, que foram negociadas e recompradas ilegalmente nos Estados Unidos.

“O indiciamento dele e de diversos outros auxiliares de Bolsonaro, com o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, deve ser oficializado entre hoje e amanhã”, destaca o jornalista Lauro Jardim em sua coluna no jornal O Globo, 

As investigações apontam que o esquema envolvia a compra e a venda das joias recebidas como presentes ao Estado brasileiro, sem a devida declaração e seguindo trâmites ilegais, o que configura crime de peculato e lavagem de dinheiro.

Em sua defesa, Wajngarten afirma que está sendo alvo de uma "perseguição política". “Não pode ter qualquer indício contra mim. Eu soube da venda das joias pela imprensa. Só, e apenas aí, é que entrei no caso para cuidar da área de comunicação”, disse. 

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