Declaração conjunta China-França visa defender justiça no Oriente Médio
O comunicado reflete a consciência da humanidade e a vontade da comunidade internacional de defender a equidade e a justiça
CMG – Durante a visita de Estado à França do presidente da China, Xi Jinping, os dois países divulgaram no dia 6 a Declaração Conjunta sobre a Situação no Oriente Médio, mostrando uma posição unânime sobre o conflito Palestina-Israel, a questão nuclear do Irã e a crise no Mar Vermelho.
O comunicado reflete a consciência da humanidade e a vontade da comunidade internacional de defender a equidade e a justiça. A China e a França tomaram também suas responsabilidades como grandes nações e membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
O presidente chinês, Xi Jinping, reafirmou em várias ocasiões que o cessar-fogo é a prioridade atual, o auxílio humanitário é de suma importância e a solução de dois Estado é a saída fundamental para a crise do Oriente Médio. Portanto, a declaração conjunta condena todas as condutas anti-humanitárias, se opõe aos ataques a Rafah, pede cessar-fogo duradouro e enfatiza a aplicação das resoluções concernentes da ONU e da solução de dois Estados.
Vale lembrar que o novo conflito entre a Palestina e Israel já dura mais de 200 dias e causou cerca de 35 mil mortos e 78 mil feridos. O comunicado sino-francês aumentará a confiança da sociedade internacional, impedirá a deterioração da situação e promoverá o processo de paz.
A declaração conjunta sublinhou também a resolução política e diplomática da questão nuclear do Irã e a importância da liberdade de navegação no Mar do Sul e no Golfo de Áden.
Além disso, os dois chefes de Estado pediram uma trégua durante os Jogos Olímpicos de Paris que serão realizados no verão deste ano. Esta decisão é em respeito ao espírito olímpico e uma oportunidade para diálogos e negociações de paz.
Na ocasião do 60º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e a França, os dois países mostraram sabedoria e coragem para apaziguar as turbulências do mundo e procurar a direção do progresso da humanidade.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Diego Goulart
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