Sondagem da CGTN mostra que 93,1% se opõem à criação da “versão asiática da Otan”
Sob a instigação dos EUA, a Otan tem se acionado de maneira frequente para se expandir na Ásia-Pacífico
CMG – “Se você não estiver na mesa, estará no cardápio.” Os Estados Unidos, que acreditam na lei da selva, estão colocando países da Ásia-Pacífico em seu “cardápio”.
Segundo uma recente pesquisa on-line conduzida pela Rede Global de Televisão da China (CGTN), 93,1% dos entrevistados globais acreditam que a segurança da Ásia-Pacífico deve ser concretizada por meio de diálogos políticos e negociações de paz entre os países da região. Esta parte dos inquiridos se opõem firmemente à criação de uma “versão asiática da Otan” pelos EUA, organização que faz lembrar da Guerra Fria e de confrontos.
Sob a instigação dos EUA, a Otan tem se acionado de maneira frequente para se expandir na Ásia-Pacífico: Além de rumores sobre o estabelecimento de um escritório de ligação em Tóquio, a Otan promoveu a participação do Japão, Coreia do Sul, Austrália e de outros aliados da Ásia-Pacífico na cúpula da Otan. O bloco também interfere de forma provocativa em assuntos regionais sob o rótulo de “regras e ordem”.
Na pesquisa, 93,1% dos entrevistados se opuseram fortemente ao envolvimento frequente da Otan nos assuntos de segurança da Ásia-Pacífico. 91,2% dos inquiridos acreditam que a promovação estadunidense ao alargamento da Otan na região merece alta vigilância. Um internauta até disse sem rodeios: “Como uma organização belicosa, a Otan deve ser dissolvida. Não há mais nenhuma razão para a sua existência”.
Tradução: Joaquina Hou
Revisão: Erasto Santos Cruz
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