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    Butantan acompanha estarrecido novas agressões de Bolsonaro contra a China, que poderão zerar estoques de vacina

    Instituto Butantan, que depende dos insumos chineses para produzir a Coronavac, acompanhou estarrecido o mais novo ataque gratuito de Jair Bolsonaro, ao insinuar que a China fez “guerra química” com o coronavírus

    (Foto: ABr)
    Lais Gouveia avatar
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    247 - O instituto Butantan, que depende dos insumos chineses para produzir a vacina Coronavac, acompanhou estarrecido o mais novo ataque de Jair Bolsonaro, que insinuou que a China teria promovido uma “guerra química” com o coronavírus. 

    Segundo reportagem do jornal Estado de S.Paulo, o instituto, produtor da Coronavac, tem a expectativa de receber dos chineses até o dia 15 de maio insumos para mais doses. O Butantan entregará lotes da vacina nesta quinta (6) e na próxima semana, mas não há mais IFA para a sequência da produção em larga escala. Em privado, dirigentes do instituto dizem que declarações desastradas respingam na difícil negociação pelos insumos.

    O Butantan solicitou 6 mil litros de IFA aos chineses, mas não há confirmação nem de datas de entrega nem de quantidade. Após a fala de Bolsonaro, agora o quadro é muito mais complexo. 

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