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    Manaus faz valas comuns em cemitério para enterrar vítimas de coronavírus (vídeo)

    Os números são destacados por um agente penitenciário. "A gente saiu de uma média de por volta de 30 enterros por dia para um pico de 120. Achávamos que chegaríamos a 90 sepultamentos diários em maio, agora já há quem fale em até 150, 200 por dia", relata

    Cemitérios públicos de Manaus estão perto do esgotamento com a crise do coronavírus (Foto: Amazônia Real)

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    247 - Cemitérios públicos de Manaus estão perto do esgotamento com a crise do coronavírus. O pico aconteceu no domingo (19), quando 122 corpos foram enterrados na capital. Neste dia, o governo do Amazonas registrou oficialmente três mortes oficiais por covi-19 na capital. O estado tem pelo menos 2.160 confirmações e 185 óbitos. 

    O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, admitiu que o município também passa por um "colapso funerário". A abertura de novas covas dá-se conforme a demanda, afirma a assessoria da prefeitura, que estima em 60% o aumento do número de enterros até o mês de abril, mas não explica qual é a base de comparação. As informações foram publicados no portal Uol.

    Um agente funerário que trabalha há 30 anos no ramo disse, em reserva, que a cidade se encontra no limiar do uso de covas coletivas. Retroescavadeiras são usadas nos cemitérios no lugar da ação direta dos coveiros. Em acordo com a prefeitura, as funerárias começaram a buscar corpos de falecidos durante a noite nos hospitais e nas casas.

    "A gente saiu de uma média de por volta de 30 enterros por dia para um pico de 120. Achávamos que chegaríamos a 90 sepultamentos diários em maio, agora já há quem fale em até 150, 200 por dia. A situação está muito crítica em Manaus", contou.

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