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      Hospitais privados de Manaus cobram até 100 mil por vaga em UTI

      Valores variam de R$ 50 mil a R$ 100 mil e são cobrados pelas redes hospitalares para atender pacientes particulares, que não contam com planos de saúde.

      Familiares e amigos de idosa morta por coronavírus se lamentam em cemitério de Manaus (AM) (Foto: REUTERS/Bruno Kelly)

      247 - Com o sistema público de saúde em colapso, os principais hospitais privados de Manaus estão cobrando depósitos antecipados para aceitar a internação de pacientes com suspeita de covid-19 em seus leitos de UTI. Os valores variam de R$ 50 mil a R$ 100 mil e são cobrados pelas redes hospitalares para atender pacientes particulares, que não contam com planos de saúde. A cobrança é adotada nos hospitais Samel, Checkup e Santo Alberto, segundo reportagem do portal The Intercept.

      A cobrança é ilegal em casos de emergência de acordo com uma lei aprovada em 2012. Segundo a lei 12.653, é proibido “exigir cheque-caução, nota promissória ou qualquer garantia, bem como o preenchimento prévio de formulários administrativos, como condição para o atendimento médico-hospitalar emergencial”. A pena para os responsáveis pela cobrança pode variar entre três meses e um ano, além de multa.

      No Samel, que faz parte da principal rede hospitalar privada do Amazonas, fui informado de que o depósito inicial para internação em UTI é de R$ 100 mil. A informação foi corroborada por parentes de vítimas da covid-19 que buscaram atendimento no hospital e não conseguiram internar os doentes por não terem o dinheiro. A assessoria de imprensa da Samel confirmou a cobrança.  

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