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    Isolamento mínimo ideal para conter o coronavírus no Brasil é de 40%, diz estudo

    Professores da USP, da Universidade de Brasília, do Instituto Butantan e da Fiocruz cruzaram dados de mobilidade das pessoas em São Paulo e no Rio de Janeiro com a velocidade de transmissão do coronavírus

    Menino com máscara de proteção na favela de Manguinhos, no Rio de Janeiro (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes)

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    247 - Pesquisadores de algumas das principais instituições de ensino e pesquisa do País estão concluindo um estudo apontando 40% o índice de isolamento ideal para conter a epidemia do coronavírus no Brasil. "Achamos claramente os 40% como paradigma", diz o infectologista Júlio Croda, que integrou a equipe de Luiz Henrique Mandetta no Ministério da Saúde e atualmente colabora com o centro de contingência do combate ao coronavírus de SP. O Brasil tem pelo menos 29 mil confirmações e 1.760 mortes provocadas pela covid-19.

    Professores da USP, da Universidade de Brasília, do Instituto Butantan e da Fiocruz cruzaram dados de mobilidade das pessoas em São Paulo e no Rio de Janeiro, nas últimas semanas, com a velocidade de transmissão do coronavírus. Os dados foram publicados na coluna de Mônica Bergamo.

    Em SP, o índice de isolamento era de 53% na terça-feira (14). No Rio era de 54%. "Nós já achatamos a curva [de transmissão do vírus]", diz Croda. "Estou muito esperançoso. Se mantivermos o que conquistamos [até 55%, em média, de isolamento], vamos passar bem por essa pandemia", continua.

    "Os dados reforçam que, se persistirmos no isolamento atual, talvez não precisemos de medidas mais restritivas. Não vamos precisar radicalizar e a economia vai poder sobreviver de alguma forma", acrescenta.

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