CPI da Covid: Barroso prorroga por 60 dias investigação que tem clã Bolsonaro como alvo
São investigados também o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), os ex-ministros Onyx Lorenzoni (PL) e Ernesto Araújo e o empresário Luciano Hang
247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso prorrogou por mais 60 dias a investigação preliminar aberta para apurar se Jair Bolsonaro (PL) e outros incitaram a população a desrespeitar medidas sanitárias durante a pandemia, informa o jornal O Globo. A apuração tem origem na CPI da Covid, que funcionou no Senado em 2021.
Barroso atendeu a pedido da Polícia Federal (PF), que quer acessar o material produzido pela CPI. A Procuradoria-Geral da República (PGR) concordou com a prorrogação do inquérito.
Além de Bolsonaro, são alvos do inquérito o senador Flávio Bolsonaro (PL-RS), o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos), o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), os ex-ministros Onyx Lorenzoni (PL) e Ernesto Araújo e o empresário Luciano Hang.
"Defiro o pedido de prorrogação do prazo para continuidade das investigações, por mais 60 dias, nos termos formulados pela Procuradoria-Geral da República. Com relação ao acesso aos arquivos produzidos pela CPI, verifico que tais arquivos já foram compartilhados neste feito pelo Senado em atenção a requerimento da Procuradoria-Geral da República", escreveu Barroso.
No último dia 25, a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, se manifestou pelo arquivamento de seis investigações a partir da CPI da Covid. Em outra pediu o arquivamento parcial, beneficiando Ricardo Barros, e na última pediu a prorrogação, exatamente esta atendida por Barroso.
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