Eleito sob efeitos da Lava Jato, Witzel diz que 'delação premiada é o pau-de-arara moderno' e solidariza-se com Lula
Alvo de impeachment, Wilson Witzel classificou a delação premiada como o atual "pau de arara moderno" e afirmou estar trabalhando pela "anulação de sua condenação", assim como ocorreu com Lula. "Quem paga o tempo em que o governador Witzel foi cassado, o tempo que o presidente Lula perdeu preso quando não poderia estar preso naquela circunstância?", questionou
247 - Em depoimento à CPI da Covid, nesta quarta-feira (16), o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel prestou solidariedade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teve a sua inocência reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal, após a Corte condenar Sérgio Moro pela parcialidade contra o petista. Alvo de impeachment, o ex-chefe do executivo fluminense disse que está trabalhando pela "anulação de sua condenação" assim como ocorreu com o ex-ocupante do Planalto.
"Tenho aqui todas as delações que foram feitas. A delação de hoje é o pau de arara moderno", disse. "Quem paga o tempo em que o governador Witzel foi cassado, o tempo que o presidente Lula perdeu preso quando não poderia estar preso naquela circunstância?", questionou Witzel.
O ex-governador também disse que sofreu perseguição. "Por trás do meu impeachment estão aqueles que se aliaram a esse discurso de perseguição aos governadores", afirmou. "Tudo isso começou por que eu mandei investigar sem parcialidade o caso Marielle", acrescentou.
No depoimento, Witzel atacou Jair Bolsonaro. "Quantos crimes de responsabilidade ele terá de cometer para que a gente pare ele?", questionou o ex-governador, para quem Bolsonaro tem de ser julgado pelo Tribunal Penal Internacional.
Assista à CPI pela TV 247:
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