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“A cultura está recebendo o maior investimento da história”, diz Margareth Menezes em rede nacional

A Política Nacional Aldir Blanc de Incentivo à Cultura prevê um investimento direto e contínuo de R$ 15 bilhões até 2027 para estados e municípios

Margareth Menezes (Foto: Reprodução (YT))

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247 - A ministra da Cultura, Margareth Menezes, destacou nesta segunda-feira (4) a importância das políticas públicas implementadas pelo Governo Federal, como a recriação do próprio Ministério da Cultura e o maior investimento da história no setor. A Política Nacional Aldir Blanc de Incentivo à Cultura prevê um investimento direto e contínuo de R$ 15 bilhões até 2027 para estados e municípios. Fortalecer a diversidade cultural e apoiar os profissionais da área são prioridades da pasta. Segundo a ministra, foram repassados R$ 3,8 bilhões a todos os estados e a 98% dos municípios por meio da Lei Paulo Gustavo, para ajudar os trabalhadores do setor afetados pela pandemia. Em rede nacional, a ministra fez um pronunciamento em alusão ao Dia Nacional da Cultura, comemorado no dia 5 de novembro.

"Vocês se lembram o quanto a cultura foi maltratada pelo governo anterior. Acabaram com o Ministério, cortaram verbas, sucatearam o setor. No atual governo, a cultura voltou a ter o reconhecimento que merece, e está recebendo o maior investimento da história", disse.

Em seu pronunciamento, Margareth destacou alguns elementos da cultura brasileira. "A cultura popular, o samba, o frevo, os bois, os afros e afoxés, o funk, o gospel, o circo, a chula, o forró, o axé, a capoeira, o hip hop, o cordel, as orquestras, o sertanejo, os reisados, o artesanato arte urbana e cultura digital. Tudo isso é Brasil! Afinal, o que seria de nós sem a arte para nos encantar? Viva os trabalhadores e trabalhadoras que fazem a arte acontecer nos nossos corações".

Sobre a inclusão da cultura no Novo PAC, programa que visa promover o crescimento econômico e a inclusão social do país, a ministra apontou os investimentos em execução. Em seu pronunciamento, Margareth afirmou que a economia criativa representa mais de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e emprega mais de 7,5 milhões de pessoas.

“Estamos construindo 250 equipamentos culturais – os CEUs da Cultura – no interior e nas capitais, nas comunidades que mais precisam. E para as comunidades menores e mais afastadas, criamos os MOVCEUs, nossos equipamentos culturais itinerantes que já estão rodando o Brasil”, disse.

No Brasil, a área da cultura contará com um orçamento de mais de R$ 1,3 bilhão do Novo PAC, lançado em agosto do ano passado. Por meio do Programa de Aceleração do Crescimento, serão investidos R$ 1,7 trilhão em todos os estados do Brasil. Os investimentos previstos no Novo PAC com recursos do Orçamento Geral da União (OGU) somam R$ 371 bilhões; os das empresas estatais, R$ 343 bilhões; financiamentos, R$ 362 bilhões; e do setor privado, R$ 612 bilhões.

“É na cultura que mora a alma do povo, o encantamento da vida, a liberdade de pensamento e a prática da cidadania. É também na cultura que o Brasil encontra espaço para crescer com geração de emprego e renda, justiça social e sustentabilidade ambiental”, afirmou.

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