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    Dilma lamenta a morte de Aldir Blanc: "uma voz que falava de nossas lutas"

    "A maldita epidemia que o levou, tratada com criminoso descaso pelo governo, pode ter silenciado sua voz, mas o povo a manterá viva no coração", disse a ex-presidente Dilma Rousseff

    As saídas da crise passam por Dilma (Foto: Rocberto Stuckert/PR)

    247 - A ex-presidente Dilma Rousseff lamentou a morte do cantor e compositor Aldir Blanc, 73 anos, nesta segunda-feira (4). O cantor morreu em decorrência da Covid-19.

    DIlma afirmou que Blanc cantava sobre "nossas lutas, nossas dores e amores, nossas tristezas e alegrias". 

    "A morte de Aldir Blanc nos priva de um grande poeta e nos causa uma dor imensa, pois rouba do nosso povo uma voz que falava de nossas lutas, nossas dores e amores, nossas tristezas e alegrias. Em mais de 500 canções, Aldir Blanc traduziu como ninguém o amor pelo Brasil, em obras-primas como “O mestre-sala dos mares”, “Amigo é pra essas coisas”, “Rancho da Goiabada”, “Bala com Bala” e o “O bêbado e a equilibrista”, hino da anistia e da luta contra a ditadura. Aldir deixa legado de grandeza e dignidade em poemas e manifestações firmes contra a opressão e a desigualdade e em defesa da democracia. A maldita epidemia que o levou, tratada com criminoso descaso pelo governo, pode ter silenciado sua voz, mas o povo a manterá viva no coração", disse Dilma.

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