Exposição celebra 50 anos de relações diplomáticas entre Brasil e China
Mostra "Laços: Belo Brasil, Bela China" no Congresso Nacional destaca a crescente cooperação entre as duas nações
247 - Para comemorar os 50 anos de relações diplomáticas entre Brasil e China, o Grupo Parlamentar Brasil-China, da Câmara dos Deputados, em parceria com a Embaixada da China no Brasil, apresenta a exposição "Laços: Belo Brasil, Bela China". Aberta ao público no Salão Negro do Congresso Nacional até o dia 15 de agosto, a mostra exibe uma variedade de artigos representativos dos dois países, disponível das 9h às 18h.
No dia 13 de agosto, às 16h, será realizado um coquetel de celebração. Já no dia 15 de agosto, às 14h, ocorrerá uma sessão solene no plenário da Câmara, seguida por uma apresentação artístico-cultural chinesa. A exposição é uma iniciativa do Grupo Parlamentar Brasil-China, presidido pelo deputado federal Daniel Almeida (PCdoB-BA), e conta com o apoio da Embaixada da China no Brasil, liderada pelo embaixador Zhu Qingqiao.
A celebração vai além de uma simples exposição, destacando um intercâmbio crescente e fortalecido ao longo de décadas em áreas como comércio, cultura, ciência e tecnologia, além de cooperação estratégica.
Com curadoria da cientista política e historiadora Ana Prestes e colaboração do Departamento de Comunicação da Embaixada da China, a exposição apresenta 30 painéis que retratam a história das parcerias entre os países, com imagens de paisagens e eventos culturais, presentes protocolares e objetos de ambas as culturas. Entre os destaques estão o dragão chinês e o boi brasileiro, simbolizando a união cultural Brasil-China.
A primeira cooperação formal entre Brasil e China ocorreu em 15 de agosto de 1974, marcando o início de uma parceria que se expandiu para além do comércio, englobando cultura, ciência, tecnologia e cooperação estratégica. De janeiro a julho de 2024, o comércio entre os dois países cresceu 7,4% em relação ao mesmo período de 2023, com a China sendo o maior parceiro comercial do Brasil há 14 anos. Em 2023, as trocas comerciais somaram mais de US$ 157 bilhões, com um superávit de US$ 51,1 bilhões para o Brasil.
Hoje, a relação entre os dois países abrange investimentos em diversas áreas, como o Satélite Cbers, exportações de alimentos, petróleo, minério de ferro e celulose, além de novas oportunidades de cooperação em infraestrutura, logística, transportes e energia por meio do Novo PAC.
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