Mario Frias e Porciuncula devem deixar Secretaria da Cultura depois de uma gestão de terra arrasada
Motivo da possível queda não é a política contra a cultura à frente da Secretaria, mas viagem a Nova York
247 - A saída de Mario Frias do comando da Secretaria Especial da Cultura já é dada como certa na cúpula do Ministério do Turismo, ao qual a pasta que ele comanda é subordinada. Reportagem da Folha ouviu quatro servidores de diferentes órgãos do governo Bolsonaro e mais uma fonte externa ligada à pasta e todas confirmaram a informação.
Com ele, deve cair também André Porciuncula, o ex-PM que hoje controla a Lei Rouanet. Com a eventual queda de ambos, irá se encerrar uma gestão de terra arrasada para a cultura brasileira. Mas o cenário de sucessão não é animador.
Larissa Peixoto Dutra, atual presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan, é cotada para assumir o cargo no início de março. A presidenta-blogueira chegou a ser afastada do cargo pela Justiça em 18 de dezembro mas, a seguir, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região revogou a decisão.
Frias está sob pressão do Palácio do Planalto, desde que estourou o escândalo da viagem dele e seu secretário-adjunto, Hélio Ferraz, para Nova York, para uma reunião com o lutador de jiu-jitsu Renzo Gracie. O passeio custou mais de R$ 40 mil aos cofres públicos. Há mais de uma ação na Justiça pedindo o afastamento de Frias e Ferraz.
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