"O Brasil se despede do grande Ney Latorraca", lamenta Lula
Em postagem nas redes sociais, o presidente lembrou de momentos marcantes da carreira do ator e diretor, que faleceu nesta quinta-feira
247 - O presidente Lula (PT) prestou uma homenagem ao ator e diretor Ney Latorraca, que faleceu nesta quinta-feira (26), aos 80 anos, no Rio de Janeiro. Em postagem nas redes sociais, ele destacou momentos marcantes da carreira do artista: "o Brasil se despede do grande Ney Latorraca aos 80 anos. Ator e diretor de carisma marcante, nos presenteou com grandes papéis na televisão e no teatro. Foi o vampiro Vlad, em Vamp, o Barbosa, da TV Pirata, na TV, e do Arandir em O Beijo no Asfalto, com Tarcísio Meira, no cinema. No teatro, entre as muitas peças, levou milhões de brasileiros às plateias com o espetáculo O Mistério de Irma Vap, ao lado de Marco Nanini, que entrou no livro dos recordes de 2003 por passar 11 anos em cartaz. Meus sentimentos aos familiares, amigos e admiradores da arte de Ney Latorraca".
Saiba mais - Ney Latorraca morreu nesta quinta-feira (26) no Rio de Janeiro, informa o g1. Segundo a reportagem, "ele estava internado desde o dia 20 de dezembro na Clínica São Vicente, na Gávea, por conta de um câncer de próstata e morreu em decorrência de uma sepse pulmonar. (...) Ele deixa o marido, o ator Edi Botelho, com quem era casado há 30 anos. O local e horário do velório ainda não foram definidos".
O ator teve uma trajetória de sucesso em novelas e programas humorísticos como "Rabo de Saia", "Vamp" e "TV Pirata".
Ney de Souza Pereira nasceu em Santos, São Paulo, no dia 25 de julho de 1944, filho de Alfredo, crooner de boates, e Tomaza, corista. Durante a infância, viveu entre São Paulo, Rio de Janeiro e Santos, cidade onde fundou a banda Eldorado na juventude. Sua estreia no teatro aconteceu em 1964, com a peça escolar "Pluft, o Fantasminha", que rapidamente ganhou notoriedade.
Seu talento logo o levou a São Paulo, onde atuou na peça "Reportagem de um Tempo Mau", dirigida por Plínio Marcos no Teatro Arena. Contudo, a censura do governo militar à produção abalou profundamente o jovem ator. “Fiquei completamente arrasado, queria me matar. Voltei para Santos”, revelou Ney em depoimento.
Após retornar a Santos, Ney ingressou na Escola de Arte Dramática, onde continuou a se desenvolver. Em 1969, estreou na televisão em "Super Plá", na TV Tupi, e no cinema com "Audácia, a Fúria dos Trópicos". A partir daí, sua carreira decolou, passando por emissoras como TV Cultura e TV Record antes de conquistar um lugar definitivo na TV Globo em 1975, com a novela "Escalada".
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