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    "O nazismo não precisou de um partido para chegar ao poder no Brasil", diz Leonardo Stoppa

    O comunicador Leonardo Stoppa também avalia que a polêmica atual oferece a Jair Bolsonaro a oportunidade de voltar a discutir "comunismo"

    Stoppa, Bolsonaro e nazismo (Foto: Felipe Gonçalves / Fotos Públicas)
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    247 – O jornalista Leonardo Stoppa avalia que a extrema-direita preparou uma armadilha para o campo progressista com a polêmica sobre nazismo, desta semana, que envolveu personagens como Monark, Kim Kataguiri, Tábata Amaral e Adrilles Jorge. "O nazismo não precisou de um partido formalmente nazista para chegar ao poder no Brasil", diz Stoppa. "Agora, Bolsonaro terá a oportunidade de discutir comunismo, o que não interessa à esquerda e ao ex-presidente Lula".

    Ele afirma que Jair Bolsonaro coloca em prática métodos claramente inspirados no nazismo, desde o primeiro dia de seu governo. A diferença, em relação ao nazismo tradicional, é que sua política de eliminação se dirige não contra os judeus, mas contra negros, indígenas, movimentos sociais e a esquerda de forma geral.

    Os comentários foram feitos no programa Leo ao Quadrado desta semana, na TV 247, em que o jornalista Leonardo Attuch apontou o cinismo da revista Veja, que soltou a capa "Nazismo nunca mais", depois de ter apoiado – e continuar apoiando – um governo de índole fascista no Brasil. Assista:

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