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    Paulo Coelho associa Adidas ao nazismo e abraça o boicote à marca que apoia o genocídio

    Adidas gerou polêmica nos últimos dias ao cancelar de sua campanha publicitária a modelo Bella Hadid, crítica ao genocídio palestino promovido por Israel

    (Foto: Reprodução/X/@paulocoelho)

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    247 - O escritor Paulo Coelho fez uma postagem no X, antigo Twitter, nesta segunda-feira (22) associando a Adidas ao nazismo, sinalizando apoio ao boicote defendido por internautas à marca. Isto ocorre após a Adidas retirar imagens da modelo Bella Hadid de anúncios promovendo um tênis esportivo. A empresa alemã disse que estava "revisando" sua campanha após críticas de Israel sobre a participação de Hadid, modelo norte-americana com raízes na Palestina. 

    Saiba mais: A Adidas retirou imagens da modelo Bella Hadid de anúncios promovendo um tênis esportivo lançado pela primeira vez para coincidir com os Jogos Olímpicos de Munique de 1972. A empresa alemã de roupas esportivas disse que estava "revisando" sua campanha após críticas de Israel sobre a participação de Hadid, informa o The Guardian.

    Os tênis SL72, descritos pela Adidas como um clássico atemporal, foram promovidos por Hadid, uma americana cuja família tem raízes na Palestina. A modelo, que anteriormente atraiu a ira do governo israelense por supostamente entoar o slogan “Do rio ao mar, a Palestina será livre”, foi acusada de antissemitismo.

    A conta oficial de Israel no X disse que se opunha a Hadid como “o rosto da [campanha da Adidas]” em um post que notou que “onze israelenses foram assassinados por terroristas palestinos durante as Olimpíadas de Munique”.

    Hadid criticou repetidamente o governo israelense e apoiou os palestinos ao longo dos anos e, em 23 de outubro, fez uma declaração no Instagram lamentando a perda de vidas inocentes enquanto convocava seus seguidores a pressionar seus líderes para proteger os civis em Gaza.

    A Adidas disse em um comunicado que a campanha para o tênis SL72 “une uma ampla gama de parceiros”. Disse: “estamos conscientes de que conexões foram feitas a eventos históricos trágicos – embora estas sejam completamente não intencionais – e pedimos desculpas por qualquer aborrecimento ou angústia causados. Como resultado, estamos revisando o restante da campanha".

    A decisão da Adidas gerou uma onda de críticas nas redes sociais, com muitos internautas pedindo um boicote à marca. Usuários expressam indignação com o que consideram apoio da empresa ao genocídio promovido por Israel contra o povo palestino. Bella Hadid, por sua vez, continua a usar suas plataformas para advogar pela paz e justiça na região.

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