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    Pedro Cardoso: é burrice tentar dialogar com o governo Bolsonaro

    O ator e escritor Pedro Cardoso disse em entrevista à TV 247 que, em sua opinião, fascistas e nazistas, incorporados no governo Jair Bolsonaro, devem ser excluídos do debate público. “A minha posição é a negação absoluta do convívio. Eu jamais propus não comprar uma coisa pela ideologia do dono da loja, hoje eu proponho”. Assista

    Pedro Cardoso e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Instagram | José Cruz/Agência Brasil)

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    247 - O ator e escritor Pedro Cardoso, em entrevista à TV 247, afirmou que não é possível dialogar ou até mesmo conviver com nazistas e fascistas, que estão atualmente no Brasil incorporados ao governo de Jair Bolsonaro. Para Cardoso, tentar conviver socialmente com estas pessoas é “burrice”.O artista relembrou a encenação de caráter nazista do ex-secretário de Cultura Roberto Alvim, que, na visão dele, escancarou a raiz ideológica de Bolsonaro. Segundo Pedro Cardoso, Alvim é o “eterno secretário de Cultura do governo [Bolsonaro]”. “O Bolsonaro jamais negou aquilo e nem vai negar. O eterno secretário de Cultura do governo dele é esse Alvim, aquela expressão nazista é o projeto dessas pessoas, essas pessoas são completamente doentes, completamente sádicas, eles querem eliminar tudo, tudo, tudo que há de afetivo no Brasil. São pessoas para as quais, eu penso, nós não devemos ter nenhuma condescendência e nenhum diálogo”. 

    O ator revelou ainda se sentir constrangido por saber que há brasileiros que adotam discursos e práticas fascistas. “Eu poderia conversar com vários governos brasileiros, eu poderia discutir a cultura brasileira com um governo do partido Novo, com um governo do antigo PSDB, o atual já não sei porque também já não é muito o que foi. Nós poderíamos discutir. Com esse projeto nazista, fascista, eu acho que é uma burrice tentar ter algum tipo de interlocução. A minha posição é a negação absoluta do convívio. Eu jamais propus não comprar uma coisa pela ideologia do dono da loja, hoje eu proponho. Eu me recuso a entrar em uma loja que apoiou e apoia o fascismo e o nazismo do projeto personificado em Bolsonaro. Eu não quero ter relação nenhuma com essas pessoas. Se eles são brasileiros, eu não sou brasileiro. Infelizmente eu tenho constrangimento jurídico de dividir com eles uma nacionalidade, mas é só o constrangimento jurídico. Os brasileiros de quem eu gosto, não são só as pessoas de esquerda, mas são as pessoas decentes”.

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