Pressionado pela Justiça, Sergio Camargo desiste de doar obras do acervo da Fundação Palmares
A desistência foi informada ao juiz Erik Navarro Wolkart, da 2ª Vara Federal de São Gonçalo. por meio da Procuradoria-Geral Federal da 2ª Região, que representa Camargo e a Fundação Palmares
247 - Após ser proibido pela Justiça Federal do Rio de Janeiro de doar livros do acervo da Fundação Palmares, o presidente da instituição, Sergio Camargo, segundo Lauro Jardim, do jornal O Globo, desistiu de eliminar as mais de 300 obras classificadas por ele como “marxistas, bandidólatras, de perversão sexual e de bizzarias”.
A desistência foi informada ao juiz Erik Navarro Wolkart, da 2ª Vara Federal de São Gonçalo, por meio da Procuradoria-Geral Federal da 2ª Região, que representa Camargo e a Fundação Palmares.
Em junho, Wolkart havia solicitado mais informações sobre o caso e estipulado multa de R$ 500 por cada obra que eventualmente fosse descartada por Camargo.
“Almas mortas”, de Nikolai Gógol, “Dicionário do folclore brasileiro”, de Luís da Câmara Cascudo e escritos de Caio Prado Jr., Celso Furtado, Eric Hobsbawm, Karl Marx e Max Weber estavam entre as obras que seriam doadas.
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