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    "Um dos grandes representantes da dramaturgia brasileira", diz Pimenta sobre Ney Latorraca

    Ministro lamentou a morte do ator e diretor

    Ney Latorraca (Foto: Reprodução/YouTube/Canal Brasil)
    Guilherme Levorato avatar
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    247 - Ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom-PR), Paulo Pimenta prestou uma homenagem ao ator e diretor Ney Latorraca, que faleceu nesta quinta-feira (26), aos 80 anos, no Rio de Janeiro.

    "Perdemos hoje Ney Latorraca, um dos grandes representantes da dramaturgia brasileira. Gigante na comédia e no drama, seu talento e seu carisma farão falta no teatro, na televisão e no cinema. Meus sentimentos aos familiares, amigos e a todos os seus fãs", escreveu o ministro no X, antigo Twitter.

    Saiba mais - Ney Latorraca morreu nesta quinta-feira (26) no Rio de Janeiro. Ele estava internado na Clínica São Vicente, na Gávea, na Zona Sul da cidade. A causa da morte não foi divulgada.

    O ator teve uma trajetória de sucesso em novelas e programas humorísticos como "Rabo de Saia", "Vamp" e "TV Pirata".

    Ney de Souza Pereira nasceu em Santos, São Paulo, no dia 25 de julho de 1944, filho de Alfredo, crooner de boates, e Tomaza, corista. Durante a infância, viveu entre São Paulo, Rio de Janeiro e Santos, cidade onde fundou a banda Eldorado na juventude. Sua estreia no teatro aconteceu em 1964, com a peça escolar "Pluft, o Fantasminha", que rapidamente ganhou notoriedade.

    Seu talento logo o levou a São Paulo, onde atuou na peça "Reportagem de um Tempo Mau", dirigida por Plínio Marcos no Teatro Arena. Contudo, a censura do governo militar à produção abalou profundamente o jovem ator. “Fiquei completamente arrasado, queria me matar. Voltei para Santos”, revelou Ney em depoimento.

    Após retornar a Santos, Ney ingressou na Escola de Arte Dramática, onde continuou a se desenvolver. Em 1969, estreou na televisão em "Super Plá", na TV Tupi, e no cinema com "Audácia, a Fúria dos Trópicos". A partir daí, sua carreira decolou, passando por emissoras como TV Cultura e TV Record antes de conquistar um lugar definitivo na TV Globo em 1975, com a novela "Escalada".

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