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    Apex e empresas agrícolas aumentam participação brasileira na 7ª Exposição Internacional de Importação da China

    Pavilhão 'Brasil Food' da CIIE 2024 atrai milhares de empresários chineses e vem tentando incrementar representatividade de produtoras do Norte e Nordeste

    Pavilhão 'Brasil Food' da Apex Brasil na CIIE 2024 (Foto: Guilherme Paladino/Brasil 247)

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    Por Guilherme Paladino, de Xangai, para o 247 – A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) organiza, em Xangai, a participação do Brasil na 7ª edição da Exposição Internacional de Importação da China (CIIE), uma das principais feiras de comércio do mundo, que ocorre nesta semana, entre os dias 5 e 10 de novembro.

    Em destaque, está o pavilhão “Brasil Food”, que reúne 28 empresas voltadas a fazer negócios no ramo alimentício com compradores do gigante asiático. A participação agrícola brasileira teve um aumento em relação à última edição, na qual 23 produtoras e tradings do país se apresentaram.

    Além de aumentar o número de representantes nacionais, o Brasil também almeja diversificar os produtos exportados para a China, aumentando a representatividade de empresas fora do eixo Centro-Sul. “Nós temos intensificado, desde o ano passado, a presença de empresas do Norte e do Nordeste; elas têm vindo em peso, buscam a Apex Brasil para a participação não só desta feira em Xangai, mas do mundo inteiro, e o resultado tem sido bem positivo”, apontou Gabriel Zimmer, analista de eventos internacionais da Apex Brasil, em entrevista ao Brasil247.

    Um dos produtos representativos desta diversidade que o Brasil tenta apresentar ao mercado chinês é o açaí, que na CIIE deste ano marcou presença em estandes de diferentes empresas da região Norte, como a Petruz Fruity e a Açaí Amazonas.

    Além disso, empresas agrícolas também vêm tentando variar os produtos exportados à China para além de soja, milho, açúcar, carne bovina e carne de frango. Conforme relatado por vendedores brasileiros presentes na CIIE 2024, o café vem ganhando muito espaço no gigante asiático ao longo dos últimos anos; outros produtos, como o gergelim, também estão em vias de abrir este mercado e ganhar cada vez mais a preferência de novos compradores.

    Os produtos agrícolas representam uma expressiva parcela do total de exportações brasileiras à China: dos US$ 105 bilhões registrados no total de produtos vendidos ao país asiático pelo Brasil em 2023, mais de US$ 60 bilhões foram oriundos do agronegócio, segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária.

    A participação em eventos como o CIIE e também a Feira de Cantão, recém-terminada, vem sendo enxergada como uma das oportunidades mais interessantes para acessar diretamente o mercado chinês, dado o alto fluxo de visitantes nestas ocasiões. “As empresas estão muito contentes com o movimento. A gente tem sempre melhorado, ano a ano, o modo como as empresas vendem; elas vêm com mais representantes, porque a feira também enche a cada ano. Esperamos que nos anos seguintes tenhamos uma participação ainda maior”, concluiu Zimmer.

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