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      Após pressão generalizada, membros do Banco Central procuram o governo e dizem que Selic pode cair

      Último comunicado do Copom desagradou por não sinalizar para um corte. Pessoas do colegiado afirmam que a ata da próxima terça deverá deixar o cenário mais claro

      Roberto Campos Neto e Banco Central (Foto: ABr)

      247 - A repercussão negativa causada pela declaração do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central na noite de quarta-feira (21) levou membros do colegiado a procurarem representantes do governo Lula (PT) para explicar que, embora poucas pessoas tenham compreendido dessa maneira, o texto realmente deixa uma brecha aberta para uma redução na taxa básica de juros (Selic) em breve. 

      Segundo o site O Antagonista, os indícios sobre o início de um ciclo de cortes nas taxas de juros devem se tornar mais claros com a publicação da Ata do Comitê, que será publicada na terça-feira (27). “Essa talvez seja a explicação para o comportamento dos juros futuros ontem, que mantiveram a precificação de corte praticamente inalterada”, ressalta a reportagem.

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      O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, vem sendo alvo de críticas por parte do presidente Lula e de integrantes do governo federal em função da manutenção da taxa de juros no patamar de 13,75% ao ano - mais alto do mundo em nível real -, o que prejudica investimentos e reduz o poder de compra da população. 

      A pressão, porém, aumentou com as críticas feitas pelas grandes varejistas e também pelo mercado financeiro. “Uma parte expressiva dos grandes bancos e gestoras avalia que o comunicado emitido após a reunião deveria ter deixado uma porta aberta para a queda da taxa de juros no dia 2 de agosto, quando o Copom se reúne novamente", destacou o jornalista Lauro Jardim em sua coluna no jornal O Globo. 

      Apesar do Copom manter a taxa básica de juros no atual patamar pela sétima vez consecutiva, a expectativa do mercado financeiro é de que os juros devem cair a partir de agosto ou setembro.

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      Nesta quinta-feira (22), o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) protocolou no Conselho Monetário Nacional (CMN) denúncia contra o presidente do BC. Lindbergh acusa Campos Neto de descumprimento dos objetivos da instituição e pede que o CMN avalie a possibilidade de pedir ao Senado Federal a exoneração do presidente do BC, indicado por Jair Bolsonaro (PL).

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