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    Arcabouço fiscal, ainda sem calibragem dos parâmetros, pareceu "bastante razoável", diz Campos Neto

    Presidente do Banco Central afirma que ainda não viu os "detalhes" do novo marco fiscal

    Roberto Campos Neto, Fernando Haddad e Lula (Foto: ABR)

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    Reuters - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta quinta-feira que ainda não olhou os "detalhes" do novo arcabouço fiscal, que está sendo divulgado nesta manhã no Ministério da Fazenda.

    Segundo Campos Neto, quando o BC tomou conhecimento das regras gerais da nova regra fiscal, ainda antes de o governo fixar os seus parâmetros, o arcabouço pareceu "bastante razoável", mas ele frisou que isso já tem algum tempo.

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    Campos Neto afirmou que o importante para o Comitê de Política Monetária (Copom) é como o colegiado vai incorporar o arcabouço em suas projeções. Campos Neto afirmou que o arcabouço entra como um fator nas decisões de política monetária. "Neste momento, não temos nada a declarar sobre o arcabouço; precisamos analisar", completou.

    A proposta do governo para o novo arcabouço fiscal terá uma trava para impedir que os gastos federais cresçam mais do que a arrecadação, mas contará também com um limite mínimo para a evolução das despesas, de acordo com documento divulgado pelo Ministério da Fazenda nesta quinta-feira, em regra que contará com metas flexíveis para o resultado primário.

    Conforme antecipado pela Reuters, a medida estabelece que as despesas públicas não poderão crescer mais do que 70% da variação das receitas.

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