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    Gleisi critica Globo por "esconder" Lula em matéria sobre volta do Brasil ao patamar de país de classe média

    Graças ao crescimento do emprego e aos ganhos de renda no governo Lula, o Brasil tem mais da metade das famílias na faixa de classe média

    Lula e Gleisi Hoffmann (Foto: Ricardo Stuckert)
    Redação Brasil 247 avatar
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    247 - Um estudo da Tendências Consultoria, publicado pelo jornal O Globo, revelou um marco significativo na recuperação social e econômica do Brasil: pela primeira vez desde 2015, mais da metade das famílias brasileiras está na faixa de renda das classes C, B e A. Em 2024, 50,1% dos domicílios passaram a ter rendimentos superiores a R$ 3,4 mil mensais. A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), celebrou o resultado, mas criticou o veículo de comunicação da família Marinho por "esconder" o verdadeiro responsável pela ascensão social dos brasileiros no último ano: o presidente Lula (PT). "A ascensão social da maioria dos brasileiros em 2024 é o resultado direto da retomada do emprego e do aumento real dos salários no governo do presidente Lula, mas a manchete do jornal O Globo e o texto da matéria sobre um estudo da Tendências Consultoria escondem o nome do responsável por essa grande mudança". Ela ainda criticou políticas neoliberais dos governos anteriores.

    Em postagem nas redes sociais neste domingo (5), Gleisi afirmou que os resultados demonstram o impacto positivo de políticas de valorização do salário mínimo, geração de empregos formais e ampliação de investimentos públicos. Segundo ela, essas iniciativas contrastam com o "desmonte" promovido por gestões anteriores, como a de Jair Bolsonaro (PL) e seu ministro da Economia, Paulo Guedes.

    Crítica ao modelo neoliberal - Gleisi Hoffmann destacou que o sucesso das políticas de inclusão social implementadas pelo governo Lula contrasta com o fracasso das políticas neoliberais promovidas após o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Para a deputada, a recuperação atual só foi possível devido à reversão de anos de "desemprego, precariedade e salários congelados" durante os governos Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro.

    Além disso, Gleisi alertou para os desafios que ainda ameaçam o processo de inclusão social. Entre eles, citou a política monetária "absurdamente contracionista" do Banco Central e a pressão por cortes nos investimentos públicos. "Apesar das dificuldades, o presidente Lula conseguiu colocar o Brasil no rumo certo outra vez", concluiu.

    Políticas de valorização salarial e emprego formal - Os dados indicam que o fortalecimento do mercado de trabalho foi crucial para a ascensão social. A renda média das classes C e B, que formam a base da classe média brasileira, cresceu significativamente em 2024: os rendimentos domiciliares da classe C (R$ 3,5 mil a R$ 8,1 mil) aumentaram 9,5%, enquanto na classe B (R$ 8,1 mil a R$ 25 mil), o crescimento foi de 8,7%.

    Destaca-se, ainda, a política de reajuste do salário mínimo acima da inflação, implementada pelo governo Lula. Além disso, a geração de 3,6 milhões de novos empregos formais entre janeiro de 2023 e setembro de 2024 foi determinante para elevar a renda das famílias e estimular o consumo interno.

    Menor taxa de desemprego da história - Outro dado positivo destacado pelo estudo foi a queda do desemprego, que chegou a 6,1% no trimestre encerrado em novembro de 2024, o menor índice da história, segundo o IBGE. O nível de ocupação subiu para 58,8%, superando os números registrados em 2019.

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