Gol e Azul miram a fusão para criar uma super companhia aérea
A conclusão do processo ainda depende da aprovação do Cade e da Anac
247 - Representantes da Azul e da Gol assinaram, nesta quarta-feira (15), o memorando de entendimento que formaliza a intenção de fusão entre as companhias aéreas. A conclusão do processo ainda depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
A operação conjunta das duas empresas do setor aéreo está prevista para começar em 2026. A união resultará em uma empresa com mais de 60% de participação no transporte de passageiros. Não existe dinheiro novo sendo investido. A fusão só envolve ativos disponíveis, de acordo com informações publicadas na coluna Painel.
A Gol solicitou um processo de reestruturação nos Estados Unidos no ano passado, com o objetivo de reorganizar suas obrigações financeiras de curto prazo. À época, as dívidas da companhia eram estimadas em R$ 20 bilhões.
A ideia é que a Gol tenha, no mínimo, 10% das ações da nova empresa. Essa participação dependerá do capital resultante após a recuperação nos Estados Unidos. O CEO será definido pela Azul. Será John Rodgerson. O presidente do conselho de administração será indicado pela Abra, a holding de investidores que controla a Gol e a Avianca.
O conselho para as negociações da fusão terá nove integrantes: três indicados pela Azul; três pela Gol; três independentes indicados pelos outros acionistas e chancelados pelos controladores.
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