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    A estranha venda de créditos podres do Banco do Brasil ao BTG Pactual

    Análise publicada no Jornal GGN aponta que instituições financeiras não informaram o possível lucro que o BTG terá com os créditos, como e por que foi feita a operação

    Ministro Paulo Guedes, durante evento no Palácio do Planalto 17/6/2020 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

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    Jornal GGN – O Banco do Brasil anunciou, no início do mês, a venda de carteiras de crédito de R$ 2,9 bilhões, a maior parte em perdas, a um fundo administrado pelo banco BTG Pactual, fundado nos anos 80 pelo hoje ministro de Bolsonaro, Paulo Guedes. A operação chamou a atenção por se tratar da primeira cessão de carteira do Banco do Brasil a uma entidade financeira que não integra o conglomerado e pela falta de transparência sobre os possíveis lucros, ou como o BTG teria a capacidade de recuperar as perdas desse suposto crédito podre.

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    O GGN entrou em contato com os bancos para esclarecer os interesses na venda pelo Banco do Brasil e na compra pelo BTG Pactual, mas ambas entidades não quiseram dar detalhes da operação. “Para saber mais detalhes sobre o processo de venda da carteira, sugerimos que você consulte o Banco do Brasil”, informou o BTG ao GGN. E o Banco do Brasil se restringiu a afirmar que “prestou todas as informações sobre o assunto” no comunicado ao mercado e às entidades reguladoras, reproduzido acima.

    [...]

    O diretor executivo do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, João Fukunaga, afirmou, em nota, que a cessão das carteiras de crédito é, “no mínimo, suspeita”.

    Leia a íntegra no jornal GNN. 

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