Banco do Nordeste bate recordes em 2024 com R$ 60 bilhões em desembolsos e lucro líquido de R$ 2,3 bilhões
Carteira de crédito administrada pelo BNB cresceu 17,2% em relação ao ano passado, atingindo R$ 157,6 bilhões
247 - O Banco do Nordeste (BNB) encerrou o ano de 2024 com um crescimento expressivo no número de operações contratadas, chegando a 4,7 milhões de empréstimos e financiamentos concedidos. O total de contratos representa um aumento de 9,6% em relação a 2023. O volume de desembolsos atingiu novo recorde, alcançando a marca de R$ 60 bilhões, um aumento de 16,3% em relação ao ano anterior. As novas contratações chegaram a R$ 61,3 bilhões, com um crescimento de 4,8% em comparação com 2023. Os resultados financeiros foram apresentados nesta terça-feira, 18, em transmissão pelo canal do BNB no YouTube.
A média anual de contratações do Banco do Nordeste saltou de R$ 42,5 bilhões no período de 2019 a 2022 para R$ 59,9 bilhões em 2023 e 2024, um crescimento de aproximadamente 41%.
“A expansão do número de operações e o crescimento nos desembolsos revelam a eficiência operacional do BNB, refletindo também nossa missão de promover, com muita responsabilidade, o desenvolvimento econômico e social na nossa região. Ao seguirmos as diretrizes do presidente Lula, estamos claramente cada vez mais próximos dos empreendedores, em todos os estados de nossa área de atuação, oferecendo produtos financeiros que fazem diferença no dia a dia das pessoas e empresas”, destaca Paulo Câmara, presidente do Banco do Nordeste.
Com exceção do ano de 2020, marcado pela emergência sanitária da Covid-19, quando houve a prorrogação dos vencimentos das operações de crédito no Banco do Nordeste, a inadimplência foi a mais baixa da história da instituição, ficando em 1,8%, o que representa uma redução significativa de 50% em relação a 2023.
O lucro líquido recorde de R$ 2,3 bilhões representa um crescimento de 11,6% em relação a 2023. Já o resultado operacional, de R$ 4,2 bilhões, também recorde, apresentou aumento de 24,1%. “Esses números são resultado de uma gestão eficiente, que tem buscado soluções inovadoras e sustentáveis para atender a uma demanda crescente. O Banco do Nordeste tem favorecido a ambiência de negócios em sua área de abrangência, e isso tem um reflexo direto no aumento da renda e na geração de empregos na região”, destaca Paulo Câmara.
A carteira de crédito administrada pelo BNB cresceu 17,2% em relação ao ano passado, atingindo R$ 157,6 bilhões. Segundo o diretor financeiro e de crédito da instituição, Wanger Rocha, o crescimento reflete o aprimoramento nos processos de concessão e a ampliação do acesso ao crédito.
“O Banco do Nordeste tem fortalecido a sua estrutura e os seus processos, trazendo dinamismo à jornada dos clientes na instituição ao ofertar produtos e serviços que buscam atendê-los de forma mais completa. Nesse sentido, o BNB tem buscado ampliar as parcerias com instituições multilaterais, além de monitorar as oportunidades de captação de novos recursos no mercado de capitais, com o objetivo de financiar investimentos sustentáveis, por meio de fontes estáveis, que têm o potencial de promover impactos sociais e ambientais positivos e sustentáveis no longo prazo”, informa Wanger Rocha.
O BNB continua ampliando sua participação no segmento de Micro e Pequenas Empresas (MPE), que apresentou, ao final do exercício de 2024, uma evolução no número de operações contratadas, com incremento de 8,5% em relação ao resultado do ano anterior, além de um acréscimo no volume contratado de 4,5%, alcançando o total de R$ 6,1 bilhões.
Adicionalmente, as contratações de operações de microfinanças, urbanas e rurais, também cresceram. Com seu programa de microcrédito urbano, Crediamigo, o BNB contratou R$ 12,1 bilhões, uma alta de 13,3%. Já no Agroamigo, a evolução anual foi de um expressivo crescimento de 51,7%, totalizando R$ 8,6 bilhões aplicados.
A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio ao final do período ficou em 19,1% ao ano, o que representou uma retração de 2,1 pontos percentuais em relação ao observado no exercício anterior. Esse recuo é reflexo do cenário de elevação do patrimônio líquido devido à incorporação dos robustos crescimentos do lucro líquido ao longo do período e do aumento de capital por meio da subscrição de novas ações ocorrida em 2024.
“Destaque-se que a rentabilidade está alinhada com as melhores do setor bancário, reforçando a produtividade do BNB, inclusive quando comparado aos seus pares”, ressalta Wanger Rocha.
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