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    BNDES e Agência Francesa de Desenvolvimento firmam parceria de R$ 1,2 bilhão para saneamento e energia renovável no Brasil

    Recursos serão aplicados em regiões prioritárias, como a Amazônia Legal e o Nordeste, visando reduzir as desigualdades regionais

    (Foto: Gabriel Souza )

    247 - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) assinaram, nesta terça-feira (19), um contrato de captação no valor de R$ 1,2 bilhão. O montante, segundo o jornal O Globo, será direcionado para projetos estratégicos de saneamento básico, desenvolvimento urbano e energias renováveis nas regiões da Amazônia Legal e do Nordeste, áreas historicamente carentes de infraestrutura e serviços essenciais.

    A cerimônia de assinatura ocorreu na Marina da Glória, no Rio de Janeiro, durante a Cúpula de Líderes do G20. O evento contou com a presença do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante; do diretor da AFD Brasil Cone Sul, Dominique Hautbergue; do ministro da Economia, Finanças e Soberania Industrial e Digital da França, Antoine Armand; e do diretor de Planejamento e Relações Institucionais do BNDES, Nelson Barbosa.

    “A operação marca a retomada da parceria estratégica entre o BNDES e a Agência Francesa de Desenvolvimento para promover investimentos em áreas fundamentais, como saneamento básico e desenvolvimento urbano, nas regiões do país que são mais carentes, como a Amazônia Legal e o Nordeste”, destacou Mercadante.

    A assinatura do contrato com a AFD integra um esforço maior do BNDES para ampliar o financiamento de projetos sustentáveis no Brasil. Na segunda-feira, o banco também firmou um memorando de entendimento com o Asian Infrastructure Investment Bank (AIIB), com sede em Pequim, para a disponibilização de R$ 16,7 bilhões voltados a investimentos no país.

    O AIIB, embora focado no desenvolvimento da Ásia, tem membros globais, incluindo o Brasil, e reforça o compromisso do BNDES em diversificar suas fontes de financiamento para projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável.

    Os recursos captados serão aplicados em regiões prioritárias, como a Amazônia Legal e o Nordeste, alinhando-se aos esforços do governo federal para reduzir desigualdades regionais e promover o crescimento sustentável. Saneamento básico, desenvolvimento urbano e transição energética são os pilares desses investimentos, que também contribuem para as metas climáticas internacionais.

    O evento ocorre em um momento de protagonismo do Brasil na arena internacional. Durante a Cúpula do G20, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) propôs a antecipação de metas climáticas pelos países, reforçando o compromisso nacional com a sustentabilidade e a preservação ambiental, além de lançar oficialmente a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. 

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