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    Bolsonaro teria que corrigir tabela do IR em 7,39% para cumprir promessa de não aumentar impostos

    O custo da correção seria de R$ 13,5 bilhões, apontou um estudo feito pela Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal. De acordo com a pesquisa, se a tabela tivesse sido corrigida no ano passado em 95,45% (defasagem integral desde 1996), 11,42 milhões de trabalhadores não precisariam pagar o imposto na declaração a ser entregue até abril

    Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)

    247 - Jair Bolsonaro teria que fazer um reajuste de 7,39% da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) para cumprir a promessa de campanha de não aumentar a carga tributária dos brasileiros durante o seu governo. O custo da correção seria de R$ 13,5 bilhões, apontou um estudo feito pela Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco).

    De acordo com a pesquisa, se a tabela tivesse sido corrigida no ano passado em 95,45% (defasagem integral desde 1996), 11,42 milhões de trabalhadores não precisariam pagar o imposto na declaração a ser entregue até abril. Atualmente, a isenção é para quem ganha até R$ 1,9 mil. O custo da correção integral é de R$ 109,1 bilhões.

    “O presidente deveria ter corrigido a tabela pelo IPCA de 2018. Não o fez. Esse ano ele deveria corrigir pelo IPCA de 2018 e 2019”, explicou o presidente da Unafisco, Mauro Silva, conforme relato do jornal O Estado de S.Paulo. “Fica evidenciado o não cumprimento do programa de governo apresentado na disputa eleitoral de 2018”, complementa.

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