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    Campos Neto derruba ações de todos os setores da B3 e joga bomba atômica na economia real

    A decisão do Comitê de Política Monetária sobre taxa de juros repercute mal no mercado e aumenta a pressão sobre o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto

    Roberto Campos Neto (à esq.), presidente do Banco Central, Bolsa de Valores e dinheiro em espécie (Foto: ABR)

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    247, com InfoMoney - O Ibovespa, índice que mede o desempenho de ações negociadas na Bolsa de Valores (B3), fechou nesta quinta-feira (23) com queda de 2,29%, aos 97.926 pontos, na pior marca desde julho de 2022. O dólar subiu quase 1%, a R$ 5,28. Ações de empresas na Bolsa de Valores caíram nesta quinta-feira (23), um dia após o Comitê de Política Monetária (Copom) manter a taxa Selic em 13,75% ao ano, o segundo maior percentual do mundo em um ranking de 40 países. O Copom é subordinado ao Banco Central (BC). Taxa de juros alta não é boa para a Bolsa de Valores. A Selic mais baixa facilita o acesso da população ao crédito. Companhias podem vender mais e, como consequência, valorizar suas ações. Quando a Selic aumenta, o crédito fica mais caro, diminui consumo e empresas vendem menos, o que tem impacto na B3.

    Magazine Luiza (MGLU3) encabeça as perdas do Ibovespa na tarde desta quinta-feira. Às 14h18 (horário de Brasília), as ações da varejista recuavam 12,81%, a R$ 3,13. As ações da Via (VIIA3) também caíam forte, cedendo 9,05%, a R$ 1,81.

    Varejistas consideradas mais resilientes são impactadas hoje. Lojas Renner (LREN3) caía 4,46%, a R$ 16,49. Grupo Soma (SOMA3) recuava 2,43%, a R$ 8,02.

    A lista de maiores baixas segue com as duas companhias aéreas listadas na Bolsa. Gol (GOLL4) recuava 7,67%, a R$ 6,14. Azul (AZUL4) caía 6,51%, a R$ 11,48. As duas empresas vinham em um movimento de recuperação de preço desde que anunciaram acordos com credores para renegociar suas dívidas.

     Outra empresa que apareceu entre as maiores baixas do Ibovespa hoje é a MRV (MRVE3). As ações da construtora chegaram a abrir em alta, repercutindo as notícias sobre os resultados do leilão do programa habitacional “Pode Entrar”, da Prefeitura de São Paulo, anunciados hoje. Mas logo cederam à conjuntura desfavorável de juros. Os papéis recuavam 8,40%, a R$ 6,87.

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