Economia

Campos Neto pressiona por sucessor alinhado ao mercado financeiro, avalia Planalto

Palácio do Planalto está preocupado com as articulações do presidente do Banco Central

Roberto Campos Neto (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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247 - O Palácio do Planalto vem observando com preocupação as movimentações políticas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que recentemente sugeriu que aceitaria ser ministro da Fazenda em um eventual governo bolsonarista comandado por um de seus grandes aliados, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). 

A tensão apenas aumentou com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a taxa básica de juros em 10,50%, encerrando um longo ciclo de cortes modestos. Segundo o jornalista Ricardo Noblat, do Metrópoles, o Planalto está preocupado com o que enxerga ser a "pressão de Campos Neto para o mercado aceitar apenas um nomeado que seja ideologicamente alinhado com o atual presidente do BC". 

A preferência de Campos Neto é por alguém que continue a hostilidade com o governo federal. Nesse sentido, o nome de Gabriel Galípolo, diretor de política monetária, enfrenta a resistência de Campos Neto. Faltam apenas seis meses para o mandato do presidente do BC terminar. 

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