Com companhias aéreas em crise, BNDES trabalha para liberar socorro

247 - O BNDES já está trabalhando junto ao governo para fortalecer as linhas de crédito destinadas às companhias aéreas brasileiras. O objetivo é liberar recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) ainda este ano, em um esforço para apoiar o setor, que ainda enfrenta dificuldades financeiras significativas desde a pandemia. A parceria entre o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o ministro Silvio Costa Filho, de Portos e Aeroportos, é parte central dessa nova etapa da iniciativa.

"O BNDES está pronto para operar o novo Fundo o mais rápido possível, da mesma forma que fizemos com o Fundo Emergencial do Rio Grande do Sul, em que aumentamos em seis vezes a velocidade de aprovações para as empresas e produtores gaúchos atingidos pela enchente", disse Mercadante em nota, enviada ao jornal Folha de São Paulo. 

O setor aéreo, que inclui empresas como Gol e Azul, tem lutado para se recuperar do impacto econômico causado pela pandemia. A Gol, inclusive, encontra-se em recuperação judicial, enquanto a Azul também enfrenta problemas financeiros. Diante desse cenário, a liberação de recursos do FNAC é vista como uma medida essencial para garantir a continuidade das operações dessas companhias e para apoiar o desenvolvimento sustentável do setor.

Além das linhas de crédito, projeto de lei aprovado pelo Congresso nesta semana fortalece o papel do FNAC, permitindo que seus recursos sejam utilizados para financiar a compra de combustíveis sustentáveis e a modernização das frotas. Mercadante destacou a importância dessa medida para a sustentabilidade da aviação no Brasil, afirmando que o BNDES será o agente financeiro responsável por garantir que os recursos do FNAC sejam aplicados de maneira eficaz e responsável.