Com Lula, nível de incerteza econômica no Brasil é o menor desde 2017, diz FGV
Indicador de Incerteza da Economia atinge o menor patamar em seis anos, impulsionado por melhorias macroeconômicas e redução de incertezas fiscais e políticas
247 - O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou uma redução significativa de 4,1 pontos em julho e atingiu o menor patamar desde novembro de 2017, conforme os dados divulgados nesta segunda-feira (31). O IIE-Br fechou o mês de julho em 103,5 pontos, marcando uma queda acumulada de 13,2 pontos nos últimos quatro meses.
"De forma geral, a diminuição do IIE-Br nos últimos meses está relacionada com as melhorias nas perspectivas para o cenário macroeconômico do país, bem como a redução das incertezas fiscais e políticas", destacou Anna Carolina Gouveia, economista do FGV IBRE, em um comunicado sobre os resultados, de acordo com o Metrópoles.
Ainda segundo ela, "a continuidade desse quadro dependerá tanto da retomada da atividade econômica quanto da manutenção de uma relação colaborativa e sinérgica entre as esferas do governo".
Os pesquisadores responsáveis pelo estudo na FGV apontam que fatores como a desaceleração da inflação e uma maior "homogeneidade" nas previsões, com um maior número de casas do mercado financeiro e economistas apostando na mesma direção, contribuíram para o resultado positivo.
Essa convergência de expectativas tem favorecido a queda na inflação e nos juros. Além disso, a melhora nas projeções macroeconômicas tem impulsionado uma série de agências de classificação de risco a elevar a nota de crédito do Brasil.
Na semana passada, as agências Fitch e DBRS Morningstar elevaram a nota do país, enquanto a S&P alterou sua perspectiva de "estável" para "positiva" em junho."
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