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    Confiança de serviços no Brasil fecha 2024 no nível mais baixo em 3 meses, aponta FGV

    "A piora das expectativas acende um alerta para o próximo ano", diz Stéfano Pacini, economista do FGV IBRE

    (Foto: Agência Brasil)
    Guilherme Levorato avatar
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    Reuters - A confiança do setor de serviços do Brasil recuou em dezembro e fechou o ano no nível mais fraco em três meses, mostraram os dados divulgados nesta sexta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

    No mês, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 0,6 ponto, marcando a segunda queda consecutiva, e foi a 94,3 pontos, menor nível desde setembro (93,8 pontos).

    "O resultado de dezembro da confiança de serviços reitera o cenário de 2024: movimentos distintos entre situação atual e expectativas", destacou Stéfano Pacini, economista do FGV IBRE.

    "A piora das expectativas acende um alerta para o próximo ano, principalmente para o segmento de Famílias, que contribuiu para a sustentação da confiança do setor de serviços em 2024", completou.

    A FGV informou que o Índice de Expectativas (IE-S), que reflete as perspectivas para os próximos meses, caiu 1,3 ponto, para 90,9 pontos, patamar mais baixo desde dezembro do ano passado (88,6 pontos).

    Dentro do IE-S, o indicador de demanda prevista nos próximos três meses recuou 0,6 ponto, para 91,3 pontos, enquanto o indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses caiu 1,9 ponto, para 90,7 pontos.

    Já o Índice de Situação Atual (ISA-S), indicador da percepção sobre o momento presente do setor de serviços, avançou 0,2 ponto, para 97,9 pontos, terceira alta seguida.

    "O cenário macroeconômico de bons resultados em termos de emprego e renda é um fator positivo para o setor, mas o alto patamar de taxa de juros indica cautela para a confiança do setor do próximo ano”, disse Pacini.

    Neste mês, O Banco Central acelerou o ritmo de aperto nos juros ao elevar a taxa Selic em 1 ponto percentual, a 12,25% ao ano. O BC ainda previu mais duas altas da mesma magnitude à frente, após citar risco de piora da dinâmica inflacionária a partir do anúncio de medidas fiscais do governo.

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