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    Confiança no governo Lula joga dólar abaixo de 5 reais

    Mercado reagiu positivamente à desaceleração da inflação e à entrada recorde de dólares no país e a bolsa abriu em 105 mil pontos

    Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o mercado financeiro (Foto: Ricardo Stuckert | Reuters)

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    247 - O mercado financeiro reagiu de forma positiva aos dados da inflação divulgados nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontam que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) ficou em 0,71% em março, o que fez com que o dólar abrisse em queda, sendo cotado a R$ 4,99, e a bolsa de valores operasse a 104,6 mil pontos, após chegar aos 105 mil na abertura.

    A desaceleração significativa da inflação em março, fez com que a inflação acumulada  em 12 meses ficasse em 4,65%, menor índice registrado em mais de dois anos, desde janeiro de 2021, quando o índice ficou em 4,56% no acumulado em 12 meses. O resultado deve impactar nas expectativas por uma baixa na taxa básica de juros, atualmente em 13,75%. 

    >>> Entrada de dólares com Lula no poder é a maior desde o primeiro trimestre de 2012

    Em paralelo, o retorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao poder fez com que a entrada de dólares no Brasil crescesse de forma expressiva no primeiro trimestre do ano, registrando saldo positivo de US$ 12,524 bilhões, o maior desde 2012, conforme dados do Banco Central. 

    O segmento comercial foi o principal responsável pelo resultado, com entrada de US$ 12,512 bilhões, enquanto o fluxo financeiro teve entrada de US$ 12,1 milhões. O movimento foi impulsionado pelo superávit recorde de US$ 16,1 bilhões na balança comercial brasileira ao longo do trimestre.

    O otimismo do mercado financeiro também está atrelado às perspectivas positivas do novo arcabouço fiscal. Na segunda-feira (10), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que as últimas pendências sobre o regramento haviam sido fechadas e que os  técnicos da pasta iriam redigir a proposta final da âncora fiscal com base nas decisões políticas tomadas. 

    O novo arcabouço, que impede que as despesas do governo federal cresçam mais do que a arrecadação, foi bem recebida pelo mercado financeiro.

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