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    Bolsa sobe forte e dólar derrete em mais um pregão que desmonta o terrorismo de mercado

    Moeda fechou em queda de 2,17%, a R$ 5,2364, maior desvalorização percentual diária desde 31 de outubro (-2,57%) e patamar de encerramento mais baixo desde 26 de dezembro (5,2105)

    (Foto: Reuters)

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    247 - O dólar caiu mais de 2% frente ao real nesta sexta-feira (6), após dados de emprego dos Estados Unidos em linha com o esperado e o otimismo com a economia brasileira, levando a moeda da maior economia do mundo a reverter completamente os ganhos que acumulava nos últimos dias. O Ibovespa encerrou o dia em alta de 1,21%, aos 108,9 mil pontos, reduzindo o prejuízo do início de ano para 0,73%

    A moeda estadunidense fechou em queda de 2,17%, a 5,2364 reais na venda, maior desvalorização percentual diária desde 31 de outubro (-2,57%) e o patamar de encerramento mais baixo desde 26 de dezembro (5,2105).

    >>> Bolsa dispara e dólar derrete diante da fragilidade do terrorismo do 'mercado'

    Somado à queda de 1,81% do dólar na última sessão, o tombo desta sexta-feira deixou a moeda norte-americana 0,79% abaixo do patamar de fechamento da semana passada, de 5,2779 reais, compensando o salto de mais de 3% registrado no acumulado dos dois primeiros dias úteis do novo governo Lula. 

    "Estamos vendo esse desmonte parcial de posições compradas em dólar no começo do ano, e a reunião ministerial de hoje sem dúvida contribuiu para estender o alívio local já iniciado ontem", disse à agência Reuters Fernando Bergallo, diretor de operações da FB Capital. 

    Segundo o mercado, o tom "conciliador" de Lula ajudou. Em Brasília, Lula abriu o encontro com ministros afirmando que o compromisso de seu governo é unificar o país, e não acabar com as divergências, e ressaltando a importância da boa relação do Executivo com o Congresso. Ele também disse que é possível a economia crescer com responsabilidade.

    "Me parece que a reação inicial do mercado (ao novo governo) foi exagerada, em um nítido movimento de cautela, mas que não se apoiou depois; acredito que o novo governo está 'tentando falar a língua do mercado', embora críticas sobre o teto de gastos acabem contribuindo para um certo ceticismo dos investidores", completou Bergallo. (Com Reuters). 

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