Economia cresce apesar do BC, que tenta provocar recessão e ignorar esforço fiscal do governo, diz Gleisi Hoffmann
Presidente do PT critica juros altos e defende crescimento econômico, destacando recuperação do comércio, indústria e renda no Brasil
247 - A presidente nacional do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann, fez duras críticas à política monetária do Banco Central (BC) e ao recente editorial do jornal Folha de S.Paulo, que defendeu a manutenção de juros elevados. Gleisi destacou que, mesmo sob pressões econômicas e cambiais, a economia brasileira apresenta sinais consistentes de recuperação, impulsionada pelo comércio, pela indústria e pela recuperação da renda dos trabalhadores.
Em sua análise, a parlamentar apontou: “O crescimento do comércio em 2024 será o maior desde 2013, o aumento da venda de automóveis no Brasil este ano já é o maior do mundo e a Petrobrás faz encomendas de R$ 16,5 bi à indústria naval brasileira, num país em que o desemprego está chegando ao menor nível da história, o salário volta a crescer e a renda da população também.”
Gleisi também questionou a postura do Banco Central, que projeta a manutenção da taxa de juros em 14,25% até o início de 2024, o que, segundo ela, seria um ato deliberado para conter o crescimento econômico. “Essa taxa vai elevar em R$ 50 bi a conta de juros da dívida. Para a Faria Lima, tudo, para o setor produtivo e os trabalhadores, a conta. Em que mundo vivem estes capitalistas selvagens? Não vai surpreender se escreverem um editorial reclamando contra a abolição”, disparou.
A deputada ainda criticou a falta de atuação do BC na estabilização do câmbio, considerando a alta do dólar como resultado de uma “especulação criminosa contra o real”. Para ela, essa política favorece o mercado financeiro em detrimento do setor produtivo e dos trabalhadores.
Desafios e avanço econômico
Os números citados por Gleisi refletem o esforço do governo em estimular a economia, mesmo enfrentando as amarras de uma política monetária que, segundo especialistas, tende a esfriar a atividade econômica. O crescimento do comércio e o desempenho da indústria automobilística brasileira já são reconhecidos internacionalmente.
Além disso, a Petrobrás, ao encomendar R$ 16,5 bilhões à indústria naval, reforça o papel estratégico da estatal na recuperação econômica e na geração de empregos. Segundo dados oficiais, o desemprego está em queda e a massa salarial tem crescido acima da inflação, aumentando o poder de compra da população.
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