Efeito Lula: S&P também eleva nota de crédito de grandes empresas brasileiras
Melhora da avaliação de risco do Brasil chega às grandes empresas – o que deve acelerar o crescimento
247 – A S&P Global Ratings revisou para cima as notas de crédito de 24 empresas brasileiras, seguindo o aumento da nota soberana do Brasil de “BB-” para “BB”. Esta alteração, anunciada ontem, vem acompanhada de uma mudança na perspectiva de positiva para estável, mantendo-se a nota nacional em “brAAA”. Entre as empresas afetadas estão Petrobras, Rumo, BRF, Sabesp, Cosan, Energisa, Neoenergia, entre outras, cujas notas foram ajustadas de “BB-” para “BB”, refletindo a exposição ao ambiente regulatório brasileiro ou o status de empresas estatais, segundo reportagem do Valor.
Os analistas da S&P, liderados por Luísa Vilhena, explicaram que esta elevação nas notas inclui também empresas que poderiam enfrentar desafios de liquidez em cenários de deterioração da nota soberana. A lista se expande com a inclusão da Companhia Energética de São Paulo, Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia, Companhia Energética de Pernambuco, Companhia Energética do Rio Grande do Norte, Cosan Lubrificantes e Especialidades, EDP Espírito Santo, Energisa Paraíba, Energisa Sergipe e MRS Logística.
Adicionalmente, outras sete empresas tiveram suas notas elevadas, mas não estão limitadas pela nota soberana do Brasil, devido à sua presença global, baixa correlação com a economia doméstica ou situação de liquidez robusta. Entre elas, Ambev teve sua nota aumentada de “BBB” para “BBB+”, Raízen de “BBB-” para “BBB”, Localiza, Ultrapar e Nexa Resources de “BB+” para “BBB-”, e Votorantim e Votorantim Cimentos de “BBB-” para “BBB”. Este movimento da S&P reflete uma perspectiva mais otimista em relação ao ambiente econômico e regulatório do Brasil.
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