Eletrobrás, privatizada por Bolsonaro, assume a culpa pelo apagão
A falta de energia em nível nacional aumentou a campanha de políticos e integrantes de setores progressista pela reestatização da empresa
247 - Privatizada no ano passado pelo governo Jair Bolsonaro (PL), a Eletrobrás assumiu a culpa pela falta de energia no Brasil. Na noite desta quarta-feira (16), a empresa disse que uma falha na linha de transmissão de uma de suas subsidiárias acionou o sistema de proteção do sistema elétrico. "A Eletrobras informa que identificou o desligamento da linha de transmissão 500kV Quixadá II/Fortaleza II, por atuação indevida do sistema de proteção, milissegundos antes da ocorrência de 15/08/2023, às 8h31, envolvendo o Sistema Interligado Nacional – SIN".
De acordo com a instituição, o evento, por si só, não deveria ter provocado o apagão no Brasil. "O desligamento da citada linha de transmissão, de forma isolada, não seria suficiente para a abrangência e repercussão sistêmica do ocorrido", disse a empresa. "A Eletrobrás assegura que continua colaborando para a identificação das causas da perturbação, de natureza sistêmica, e dos motivos que levaram aos desligamentos ocorridos no SIN, sob a coordenação do Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS".
O apagão aconteceu nessa terça (15) em 25 estados e no Distrito Federal. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que 29 milhões de brasileiros ficaram sem energia. O titular da pasta criticou a privatização da empresa. Parlamentares defenderam a reestatização da Eletrobrás. Trabalhadores da empresa escreveram uma carta ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, denunciaram o "sucateamento acelerado do quadro técnico" da companhia.
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