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    Empresário do aço descobre que Brasil virou colônia e diz que Trump apontou um revólver 45 para o Brasil

    Mesmo com toda a bajulação de Jair Bolsonaro à Donald Trump, o presidente norte-americano afirmou nesta semana que irá elevar as tarifas sobre o aço fabricado no Brasil, o que não despertou nenhuma atitude efetiva de Bolsonaro. O presidente executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, afirmou que a medida traz incertezas para 2020

    Marco Polo Mello Lopes, Jair Bolsonaro e Donald-Trump

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    247 - Na última semana, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, provou mais uma vez que a bajulação de Jair Bolsonaro não terá efeitos com ele. Trump anunciou que iria elevar as tarifas sobre o aço fabricado no Brasil, o que não despertou nenhuma atitude efetiva de Bolsonaro.

    Representando uma indústria de 32 usinas e que emprega 108,4 mil pessoas, faturando R$ 99 bilhões por ano, o presidente executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes afirmou, em entrevista ao UOL, que Trump apontou um revólver 45 para o Brasil com a elevação das tarifas.

    Ele disse que com o anúncio de Trump, novos contratos foram travados na mesma hora, e que isso cria um ambiente de incertezas para o setor em 2020. "Ficamos perplexos. O twitter provocou um pandemônio e as negociações ficaram paradas", afirmou Marco Polo.

    O executivo explicou que a situação é inusitada já que o governo estadunidense não tomou nenhuma posição oficial, mas o anúncio do aumento das tarifas veio do principal representante do país. "Com uma (arma calibre) 45 apontada para a cabeça, eu não quero saber se ele vai atirar ou não. Eu tenho que estar preparado para tudo".

    O Instituto Aço Brasil avalia que irá fechar o ano com queda de 8,2%. Para 2020, Marco Polo diz que a previsão é de recuperação, mas graças ao mercado interno.

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