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    Empresários pioram projeções para inflação em 2025 e 2026, mostra Firmus

    Em relação à atividade econômica, segundo a mediana da pesquisa Firmus, o PIB deste ano deve crescer 2,0%

    Sede do Banco Central, em Brasília - 22/02/2022 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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    (Reuters) - O Banco Central divulgou nesta segunda-feira nova edição da etapa piloto da nova pesquisa Firmus, que traz a percepção de empresas de fora do setor financeiro sobre seus negócios e as principais variáveis econômicas, apontando uma visão mais pessimista para a inflação este ano e no próximo.

    O projeto piloto do Firmus tem coletas trimestrais e o resultado divulgado nesta segunda diz respeito à percepção apresentada em novembro por 136 empresas participantes.

    De acordo com os dados, as companhias projetavam em novembro que a inflação brasileira fechará 2025 em 4,20% na mediana das estimativas, acima dos 4,00% apontados no levantamento de agosto. Na pesquisa Focus desta segunda, que capta projeções de instituições financeiras, a mediana para o IPCA deste ano é de alta de 5,00%.

    Para 2026, as empresas não financeiras subiram a previsão para a inflação a 4,00%, de 3,60% em agosto e contra 4,05% projetados no Focus de mais cedo.

    Em relação à atividade econômica, segundo a mediana da pesquisa Firmus, o PIB deste ano deve crescer 2,0%. Foi a primeira vez que as empresas foram questionadas sobre a atividade econômica para 2025.

    A previsão ficou ligeiramente abaixo dos 2,02% apontados no Focus desta semana.

    O relatório mostrou também que 82,3% das empresas ouvidas esperavam que os custos de mão de obra aumentassem mais de 4% nos doze meses seguintes, patamar maior que os 66,3% registrados em agosto.

    A autarquia destacou que os resultados mostram uma "deterioração na percepção das empresas sobre a situação econômica atual", mas ainda com a maioria das empresas otimistas quanto ao desempenho relativo do seu setor.

    No entanto, segundo o relatório, houve aumento da parcela de empresas que projeta ajustes nos preços de seus produtos alinhados ou discretamente acima da inflação.

    (Por Fernando Cardoso)

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