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    Família Diniz está insatisfeita com gestão do Carrefour e queda das ações

    Decisão polêmica sobre carne do Mercosul e desvalorização de ações irritam o segundo maior acionista da varejista global

    Fachada do Carrefour (Foto: REUTERS/Nacho Doce)

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    247 – A família Diniz, por meio da Península Participações, manifestou insatisfação com a gestão de Alexandre Bompard, CEO global do Carrefour, em meio a uma sequência de decisões controversas e à desvalorização das ações da empresa. O posicionamento veio após o anúncio de boicote à carne produzida no Mercosul, medida que gerou fortes reações no Brasil e levou frigoríficos brasileiros e restaurantes paulistas a interromperem o abastecimento à rede francesa. A informação foi divulgada pelo blog do jornalista Lauro Jardim, em "O Globo".

    A Península Participações, dona de 13,7% do capital votante do Carrefour mundial, está preocupada com o impacto dessas decisões no desempenho da empresa. O Brasil é o segundo maior mercado do grupo, com faturamento de R$ 108 bilhões em 2022, ficando atrás apenas da França. A insatisfação dos Diniz também está ligada à queda expressiva das ações da companhia: quando Bompard assumiu a presidência, os papéis do Carrefour estavam cotados a 33 euros e, atualmente, estão avaliados em apenas 14 euros.

    O boicote anunciado pelo Carrefour foi criticado por diversos setores, principalmente no Brasil, onde a rede tem forte presença no mercado de varejo. A crise reflete um momento delicado para a rede francesa, que precisa equilibrar políticas ambientais e a manutenção de relações estratégicas com parceiros comerciais em seus principais mercados.

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