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    Fenae critica critérios do processo seletivo para presidência e diretoria da Funcef

    'A mudança do estatuto (da Funcef) foi imposta de maneira arbitrária no governo Bolsonaro', disse o presidente da Federação das Associações do Pessoal da Caixa, Sergio Takemoto

    Sergio Takemoto (Foto: Divulgação)
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    247 - O presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto, fez críticas à escolha do presidente e do diretor de Investimentos e Participações Societárias e Imobiliárias da Fundação dos Economiários Federais (Funcef). A Caixa publicou, no dia 3 de fevereiro, o edital do processo seletivo. Pela primeira vez, os dirigentes serão escolhidos por este método. Antes eram indicados pelo presidente da Caixa. "A mudança do estatuto (da Funcef) foi imposta de maneira arbitrária pela direção da Caixa, da Funcef e do governo Bolsonaro", disse Takemoto.

    De acordo com a Fenae, o processo ocorreu de forma justa na escolha dos ocupantes do cargo, mas os critérios e pré-requisitos exigidos não foram democráticos. Como exemplo, ele citou o requisito que exige comprovação de experiência profissional de três anos, apurada nos últimos 5 anos, em atividades exercidas em áreas específicas. 

    "Nos últimos cinco anos quem exercia tais atividades eram pessoas alinhadas ao governo Temer (MDB) ou de Bolsonaro (PL), notadamente ameaçadores e perseguidores dos direitos trabalhistas e que atendiam aos interesses do mercado financeiro. É inadmissível que a Caixa imponha esses critérios para escolher os dirigentes da Funcef", disse. 

    O presidente da Fenae criticou a permissão para qualquer profissional de mercado, de qualquer instituição, disputar os cargos. "Na Funcef, toda a direção, sejam eleitos e indicados, devem ser empregados da Caixa, uma vez que a Funcef é dos trabalhadores do banco. É inaceitável que pessoas de fora, sem compromisso com os recursos dos participantes, administrem seu patrimônio".

    O edital prevê a fusão da diretoria de Investimentos com a de Participação. "A mudança do estatuto foi imposta de maneira arbitrária pela direção da Caixa, da Funcef e do governo Bolsonaro. A redução das diretorias enfraquece a representação dos participantes na Funcef e não vamos normalizar as alterações que colocam em risco toda a estrutura de governança e os direitos dos participantes da Funcef”, afirmou.

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